Em jogo com arbitragem confusa o
time de futsal masculino adulto da UFC enfrentou o RM Canindé na noite de
quarta-feira, na Quadra do CEU, no Campus do Benfica, em partida válida pelas
oitavas de final do Campeonato Cearense. O placar foi UFC 1 x 3 Canindé, o que
colocou a equipe interiorana em vantagem para a segunda partida, que ocorrerá
no próximo sábado, 15/07/17, no mesmo local. A UFC, para se classificar, terá
que vencer no tempo normal e na prorrogação.
UFC terá que vencer Canindé no próximo jogo |
O time da UFC se apresentava nervoso
em quadra. O passe fluía, mas não havia objetividade nas jogadas. O adversário,
por sua vez, também tocava a bola e esperava uma melhor oportunidade para se
arriscar. Ambas equipes tiveram chances de abrir o marcador, mas o jogo passou
a ser burocrático e metódico. O jogo ficou corrido e com jogadas mais ásperas.
Logo as duas equipes estouraram o limite de cinco faltas.
O jogo foi bastante pegado: Vicente sofre falta ríspida |
Em uma jogada mais acirrada, Adison
(UFC) e Cláudio Matheus (Canindé) foram advertidos com cartão amarelo. Os
visitantes ficavam a todo momento tentando cavar faltas, o que irritou os
atletas da UFC. A arbitragem complicava e entrava na pilha dos jogadores do
Canindé. Aos 14min17seg Misael abriu o placar para a equipe interiorana. A UFC
saiu mais para o jogo em busca de igualar o escore. Canindé chegou a marcar o
segundo gol, mas o jogador o fez utilizando a mão. A arbitragem anulou o gol,
mas não puniu o jogador com o cartão amarelo. O primeiro tempo, porém, acabou
com a vitória parcial de Canindé por 1 a 0.
No intervalo o treinador Wildner
Lins alertou para as falhas de marcação e mostrou como o adversário estava
explorando-as. Logo no início do segundo tempo, aos 45seg, Carlos Alberto
ampliou a vantagem dos visitantes. A UFC, então, teve que se arriscar ainda
mais ao ataque, na busca de diminuir o escore. Entretanto, foi o Canindé que
acabou por marcar mais um tento, novamente com o atleta Misael.
A UFC partiu, então, para o
goleiro-linha, com o goleiro Leo, que havia substituído Thyago na volta para o
segundo tempo, fazendo a função, às vezes revezando com Vicente. A vantagem
numérica de jogadores na linha proporcionou mais ofensividade ao time, porém
não havia uma objetividade nos ataques. Num dos ataques um jogador do Canindé
interceptou a bola com a mão dentro da área, com a arbitragem anotando pênalti.
Adison cobrou e desperdiçou, com o goleiro adversário espalmando para fora.
UFC teve um pênalti desperdiçado por Adison |
Os jogadores do time interiorano
apenas tocavam a bola e administravam a vantagem, além de insistentemente se
jogarem na quadra nas jogadas para cavar faltas, no que a arbitragem acabou
embarcando. Numa dessas jogadas foi marcada uma falta do atleta Adison, punida
com cartão amarelo. Como já havia recebido um amarelo na primeira etapa,
recebeu em seguida o vermelho, sendo expulso.
Adison recebeu segundo cartão amarelo e depois o vermelho |
O critério de marcação de faltas,
entretanto, era utilizado apenas para uma das equipes. Numa das jogadas Vicente
foi derrubado próximo à mesa de anotações. Em seguida, Juninho foi arremessado
sobre a mesa, quase derrubando-a e os mesários. Em nenhuma das duas sequer a arbitragem
marcou falta. Aos 8min27seg P.H. marcou para a UFC, diminuindo o prejuízo.
Ainda havia muito tempo pela frente e a equipe da casa acelerou o ritmo.
Goleiro Leo atuou também como goleiro-linha |
A troca de passes e a superioridade
numérica de ataque que o goleiro-linha proporcionava, entretanto, não era
traduzida em gols pela UFC. Até o último segundo a equipe buscou mexer no
placar mais uma vez, mas não conseguiu. A vantagem para a segunda partida é de
Canindé, que joga pelo empate para classificar-se para as quartas de finais.
Caso perca no tempo normal, ainda joga pelo empate na prorrogação, por ter tido
melhor campanha na primeira fase, para seguir em frente. À UFC somente
interessa vencer no tempo normal e na prorrogação, tendo a seu favor o fato de
novamente jogar em casa, na Quadra do CEU.
Adison cobra pênalti e goleiro do Canindé defende
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